24.9.08

Manoel Bergström Lourenço Filho,


Lourenço Filho é um educador brasileiro conhecido sobretudo por sua participação no movimento dos pioneiros da Escola Nova. Foi duramente criticado por ter colaborado com o Estado Novo de Getúlio. todavia, sua contribuição para a educação brasileira mereceria ser melhor estudada. Sua obra nos revela diversas facetas do intelectual educador, extremamente ativo e preocupado com a escola em seu contexto social e nas atividades de sala de aula.Vida e obra
Manoel Bergström Lourenço Filho, nascido em Porto Ferreira, interior paulista, a 10 de março de 1897, é uma das figuras eminentes da Escola Nova brasileira. Sua formação foi marcada pela influência do pai, o português Manoel Lourenço Filho, comerciante criativo e empreendedor ávido,1 casado com a sueca Ida Christina Bergström Lourenço.
Desde menino, em contato com vasta literatura, tornou-se um leitor compulsivo. Nas suas próprias palavras: lia com "bulimia e indiscriminação" .2
Iniciou a vida escolar na vizinha Santa Rita do Passa Quatro. Prosseguiu em Campinas, depois em Pirassununga e, finalmente, na capital, onde diplomou-se na Escola Normal Secundária, em 1917. Matriculou-se na Faculdade de Medicina para estudar psiquiatria mas abandona após dois anos. Em 1919, ingressa na Faculdade de Direito de São Paulo, vindo a bacharelar-se em 1929, depois de longa trajetória interrompida por várias atividades paralelas que desenvolve, com destaque, no campo educacional.
Sua carreira profissional foi precoce. Pode-se lembrar a premonitória experiência de elaborar um jornal próprio, O Pião, cujo chefe, redator e tipógrafo era ele mesmo, menino de 8 anos ainda. Sua vida evidenciará que esse jornal foi mais do que mero capricho de criança: o "brinquedo" o preparou para exercícios profissionais posteriores. Mais tarde trabalhará no Jornal do Comércio, n’O Estado de S. Paulo e na Revista do Brasil, nesta, ao lado de Monteiro Lobato.
O talento desse educador revelou-se tanto no desempenho discente quanto na atuação docente. Desde o exame de admissão para a Escola Normal Primária de Pirassununga exercitava habilidades docentes ministrando aulas particulares de preparação para os testes admissionais. Também a primeira experiência no ensino público dá-se em sua terra natal, em 1915.
Novo contato com a sala de aula se fará na Escola Normal Primária de São Paulo, na qual leciona diversas disciplinas pedagógicas, em 1920. No ano seguinte é nomeado para a cátedra de Psicologia e Pedagogia da Escola Normalde Piracicaba. Ali funda a Revista de Educação, que recebe seus primeiros artigos. No final desse mesmo ano, casa-se com Aida de Carvalho, que conhecera em Pirassununga, quando ambos eram normalistas.
É possível detectar nesse momento da vida de Lourenço a fusão harmônica entre o leitor, o professor, o escritor, o pesquisador e o administrador, potenciais que começavam a demandar espaço.
Em 1922, a convite do governo cearense, assume o cargo de Diretor da Instrução Pública e leciona na Escola Normal de Fortaleza. As reformas por ele empreendidas no Ceará repercutem no país e podem ser entendidas como germe dos conhecidos movimentos nacionais de renovação pedagógica das primeiras décadas do século.
De volta ao Estado natal, leciona na Escola Normal de Piracicaba durante o ano de 1924. Em seguida, assume a vaga de Psicologia e Pedagogia da Escola Normal de São Paulo, função que ocupa por seis anos, fervilhantes de pródiga produção, de muitas publicações, inclusive traduções. A influência da Psicologia Experimental é evidente em sua obra, sobretudo nesse momento.
Sua participação política também merece destaque: presente nas Conferências Nacionais de Educação de 1927 e 1928, respectivamente em Curitiba e Belo Horizonte, apresenta suas idéias quanto ao ensino primário e à liberdade dos programas de ensino. Se não autor, é certamente um dos atores mais importantes do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, de 1932.
A vasta obra de Lourenço Filho, entretanto, não pode ser vinculada, de modo simplista, apenas à temática do manifesto escolanovista. Mais do que signatário do Manifesto, foi um educador sedento do novo, que bebia nas fontes do novíssimo, das últimas novidades pedagógicas do cenário internacional. Sua preocupação, de fato, voltava-se também para o fazer pedagógico.
A realidade educacional brasileira é terreno carente mas fértil para contribuições. A preocupação com a educação movia Lourenço Filho. Suas experiências, as viagens pelo Brasil e ao exterior, sua ampla cultura lhe possibilitaram escrever em áreas como Geografia e História do Brasil, Psicologia (testes e medidas na educação, maturação humana), Estatística e Sociologia.
No campo da Educação, sua contribuição abrange temas como educação pré-primária, alfabetização infantil e de adultos, ensino secundário, ensino técnico rural, universidade, didática, metodologia de ensino, administração escolar, avaliação educacional, orientação educacional, formação de professores, educação física e literatura infanto-juvenil – textos espalhados por numerosos livros, revistas, jornais, cartilhas, conferências, apresentações e prefácios. Há publicação de alguns de seus escritos em inglês, francês e espanhol.
A formação profissional e os profundos vínculos dessa com sua produção e atuação, conferem a Lourenço Filho o perfil de intelectual educador. Apesar de ter exercido cargos na administração pública federal – como diretor de gabinete de Francisco Campos (1931), como diretor geral do Departamento Nacional de Educação (nomeado por Gustavo Capanema, em 1937) e como diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (1938-46) –, foi sobretudo um professor e um estudioso de assuntos didático-pedagógicos.
Viveu os últimos anos no Rio e, vítima de colapso cardíaco, faleceu em 3 de agosto de 1970, aos 73 anos.

Pensamento do autor e sua importância
A impressão que se tem, à medida que se adentra o universo da produção desse educador é de que ele não se esconde à sombra de nomes como Fernando de Azevedo e Anísio Teixeira, contemporâneos seus já objeto de inúmeros estudos. Poderíamos até mesmo conjecturar se seu envolvimento com o governo Vargas não constituiu e constitui, de certa forma, pretexto para obscurecimento da sua figura, num patrulhamento ideológico-político despercebido, como se aceitar cargos num governo ditatorial como foi o de Vargas implicasse necessariamente deixar de ter um posicionamento político crítico.
Perguntamo-nos aqui se os serviços que prestou naquele período não constituíram meio para realização, no campo educacional, das reformas que idealizara. Lourenço acreditava que a era getulista fosse realmente de modernização. Ou seja, o governo brasileiro daquele momento lhe pareceu oportuno para reformar a educação.
Também é criticado pelo caráter tecnicista de suas propostas educacionais. Talvez uma investigação aprofundada sobre esse educador pudesse guindá-lo da posição secundária, em que costumeiramente parece ser confinado, para um plano de maior destaque.
De fato, a obra de Lourenço Filho sobre a Escola Nova é emblemática. Em 1926, por exemplo, em resposta ao inquérito acerca do ensino paulista promovido pelo jornal O Estado de S. Paulo, apresenta com extraordinária clareza e precisão as características do movimento renovador: "A escola tradicional não serve o povo, e não o serve porque está montada para uma concepção social já vencida, senão morta de todo... A cultura, bem ou mal, vinha servindo os indivíduos que se destinavam às carreiras liberais, mas nunca às profissões normais de produção econômica".3
Esta citação vem confirmar o entendimento do autor, naquele momento, da profunda articulação existente entre a escola e a vida social. Assim, uma escola Moderna só seria a "escola do trabalho". Lourenço Filho tinha claro que a elitização e o intelectualismo da educação brasileira não atendiam às necessidades das classes populares, antes as privavam de inserção no esquema produtivo.
Há outros pressupostos escolanovistas no mesmo texto, sobre o papel da escola primária: "O verdadeiro papel da escola primária é o de adaptar os futuros cidadãos, material e moralmente, às necessidades vindouras, desde que estas possam ser previstas com segurança. Essa integração da criança na sociedade resume toda a função da escola gratuita e obrigatória, e explica, por si só, a necessidade da educação como função pública. (...) A escola deve preparar para a vida real, pela própria vida".4
Arrolamos este opúsculo para demonstrar que, antes mesmo da publicação de seu texto mais famoso, Introdução ao estudo da Escola Nova, o pensador já apregoava os ideais "modernos". Esse amor ao novo, como já dissemos, é uma marca do pensamento de Lourenço Filho. Utilizava com competência a produção intelectual estrangeira de seu tempo: E. Durkeim, H. Pièron, E. Claparède, H. Wallon, L. Walther, A. Binet, T. Simon, P. Wil, J. Dewey, W.H. Kilpatrick, D. Pierson, B. Russel, O. Decroly, J. Kershensteiner, M. Montessori.
No cenário intelectual nacional, relacionava-se com Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo, Monteiro Lobato, Alceu Amoroso Lima, Almeida Jr., Sampaio Dória, Celso Kelly. Não pretendemos, referindo esses interlocutores, rotular Lourenço Filho como erudito, enfatizamos apenas sua preocupação em bem fundamentar suas idéias. Dizia: "...sobre educação e futebol não há ninguém que não se julgue capaz de uma opinião pessoal, pelo que é perigoso opinar sobre o assunto sem ampla justificação do ponto de vista tomado".5
Sobre o valor do livro Introdução ao estudo da Escola Nova: Bases, sistemas e diretrizes da Pedagogia contemporânea, destacamos um comentário de Fernando de Azevedo: "não há obra que o substitua na literatura pedagógica. Lê-de-o, se quiserdes ter uma visão, larga e profunda, da escola nova".6 Lembramos que, na época, as discussões sobre a escola nova se davam em vários países. Lourenço Filho procurou dar caracterização nacional à temática, embora na Introdução ao Estudo da Escola Nova muito pouco fale do Brasil, informando, majoritariamente, sobre o movimento no exterior.
Poderíamos perguntar, a esta altura, qual a concepção de educação que Lourenço defendia. A polêmica distinção entre educação e ensino e o papel que cabe à escola são focos do artigo "Modalidades de Educação Geral".7 Para ele, "ensinar" é a arte de transmitir conhecimentos e técnicas, ou seja, o ensino é o processo de inculcação de noções e idéias. Esse papel coube historicamente à escola. "Educar" é levar em conta um conjunto de modalidades, "...todas aquelas em que uma educação integral, nessa compreensão, possa fazer supor".8 Entender essa sua concepção de educação requer, portanto, elencar inúmeros elementos. Para Lourenço, a educação é eminentemente social, é vida!
Tal definição de educação vincula o papel da escola à história. Ou seja, se novas condições de vida, se novos problemas e conflitos surgem, reflexos ocorrerão no espaço escolar: "O que a educação agora exige é que se compreenda essa mudança das condições da existência. Nem todos os valores se subverteram, mas a técnica de viver que se apresenta às novas gerações é diversa da nossa, em razão dos progressos da ciência, da economia industrial, dos novos poderes que o homem conquistou sobre a natureza, sobre a vida e a morte, sobre o pensamento".9
Não parece ao leitor que essa citação, tomada por si só, poderia ser incorporada a hodiernos discursos? A complexidade das relações entre a escola e a sociedade, se agora é lugar comum, já era apontada pelo autor, o que exemplifica sua aguda visão.
Para que a escola desempenhe uma educação integral, deve oferecer mais do que instrução, a ela cabe integrar os indivíduos. Ainda em suas próprias palavras: "A fim de que a escola, primária ou secundária, possa ter caráter educativo pleno, deverá oferecer condições e oportunidades para que os alunos organizem a sua conduta para a saúde, a família, o trabalho, a pátria, a recreação e a religião. Nestes termos se condensam, realmente, todas as modalidades de possível ação educativa".10
Buscar contato com a obra de Lourenço Filho através de um levantamento bibliográfico, localizar e analisar seus escritos, conhecer as idéias de seus comentaristas e mesmo ir à busca de detalhes de sua vida pessoal foram tarefas da investigação inicial que executamos.
A produção literária de Lourenço, que apresentamos em parte na bibliografia, ao final do verbete, abrange grande número de publicações do autor e sobre ele, constituindo fração do que conseguimos localizar.11 Entre os que escreveram sobre a vida e obra desse importante educador, em estudos, críticas, comentários, homenagens e biografias, há renomados analistas.
Uma viagem de estudo e pesquisa a Porto Ferreira, sua cidade natal, revelou-se bom caminho para obtermos maiores informações sobre a história de vida de Lourenço. Tal visita nos proporcionou acesso a variado material. Assim, constatamos que a figura do educador está presente na memória de muitos membros da comunidade, embora o Museu Histórico e Pedagógico e a Biblioteca Municipal, que originalmente chamavam-se, ambos, Professor Lourenço Filho, tenham, atualmente, outra denominação.12 O museu guarda fotografias, cópias de documentos e exemplares de antigas edições de livros do famoso professor.
Talvez o fato de Lourenço Filho ter deixado a cidade natal ainda muito jovem e ter vivido e conseguido projeção longe dela gere um misto de orgulho e ressentimento no imaginário popular dessa pequena cidade do interior paulista. Isso é percebido nos depoimentos de moradores que cultivam, com certo saudosismo, a história da cidade.
As conclusões que tiramos dessa investigação preliminar são, essencialmente, duas. A primeira é que a vasta produção de Lourenço Filho ainda foi pouco estudada, sobretudo sua contribuição para a educação brasileira. A segunda, vinculada à anterior, é que, melhor conhecendo sua vida e obra, poder-se-ia elevar esse educador a um posto de maior destaque entre os educadores brasileiros. Os autores, pessoalmente, arriscam prever que novos estudos sobre o ilustre filho de Porto Ferreira renovarão o brilho do "Mestre das Américas".13

Fragmento de A Escola Nova,14

"Sobre o papel da escola em geral"

"O verdadeiro papel da escola primária é o de adaptar os futuros cidadãos, material e moralmente, às necessidades sociais presentes e, tanto quanto seja possível, às necessidades vindouras, desde que possam ser previstas com segurança. Essa integração da criança na sociedade resume toda a função da escola gratuita e obrigatória, e explica, por si só, a necessidade da educação como função pública. Por isso mesmo, o tirocínio escolar não pode ser mais a simples aquisição de fórmulas verbais e pequenas habilidades para serem demonstradas por ocasião dos exames. A escola deve preparar para a vida real, pela própria vida. A mera repetição convencional de palavras tende a desaparecer, como se viu na nova concepção da ‘escola do trabalho’. Tudo quanto for aceito no programa escolar precisa ser realmente prático, capaz de influir sobre a existência social no sentido do aperfeiçoamento do homem. Ler, escrever e contar são simples meios; as bases da formação do caráter, a sua finalidade permanente e inflexível. Do ponto de vista formal, isso significa a criação, no indivíduo, de hábitos e conhecimentos que influam diretamente no controle de tendências prejudiciais, que não podem ou não devem ser sufocadas de todo pelo automatismo psíquico possível na infância. E como conseqüência, nos grandes meios urbanos, à escola cabe, hoje, iniludivelmente, facilitar a orientação e seleção profissional, pelo estudo das aptidões individuais da criança, conhecimento e esclarecimento do desejo dos pais, tradição e possibilidades da família. Esse aspecto é inteiramente desconhecido em nossas escolas."


Bibliografia

Do autor

Aventuras de Pedrinho. Livro III. Série Leitura graduada. São Paulo: Melhoramentos, 1955.
Brasil, paisagens e costumes. São Paulo: Melhoramentos, 1962, 87 p. Cartilha do povo. São Paulo: Melhoramentos, 1928, 48 p.
Curso de psicologia educacional. Faculdade Nac. de Filosofia, mimeo, 1955.
Educação comparada. São Paulo: Melhoramentos, 1961, 294 p.
A Escola Nova (resposta ao inquérito de O Estado de S. Paulo, em 1926). São Paulo: Melhoramentos, 1927, 24 p.
Estatística e educação. Rio de Janeiro: Serviço Gráfico do IBGE, 1940, 23 p.
Introdução ao estudo da Escola Nova. São Paulo: Melhoramentos, 1978, 271 p.
Histórias do tio Damião (Totó, Baianinha, Papagaio real, Tão pequenino, Saci Pererê, O indiozinho, A irmã do indiozinho, A gauchita, A formiguinha, No circo, Maria do Céu, E eu, também). São Paulo, Melhoramentos, primeira publicada em 1942, última em 1951.
Juazeiro do Padre Cícero. S. Paulo: Melhoramentos, 1959, 217 p., 1ª ed. em 1926.
A criança na Literatura Brasileira. São Paulo: Melhoramentos, 1948.
Leituras de Pedrinho e Maria Clara. Livro IV. Série Leitura graduada. São Paulo: Melhoramentos, 1956.
Organização e administração escolar: Um curso básico. São Paulo: Melhoramentos, 1963, 288 p.
A pedagogia de Rui Barbosa/1849-1923. São Paulo: Melhoramentos, 1956, 130 p., 1ª edição em 1954.
Pedrinho. Livro I. Série Leitura graduada. São Paulo: Melhoramentos, 1953.
Pedrinho e seus amigos. Livro II. Série Leitura graduada. São Paulo: Melhoramentos, 1954.
Pedrinho e o mundo. Livro V. Série Leitura graduada. São Paulo: Melhoramentos, 1957.
Psicologia da aprendizagem e instrução militar. Rio de Janeiro: Biblioteca da Defesa Nacional, 1940, 28 p.
Psicologia educacional. São Paulo: Melhoramentos.
Psicologia de ontem e de hoje. São Paulo: Melhoramentos.
A psicologia a serviço da organização. Conferência de Lourenço Filho de 3/8/1942. Rio: Depto. Adm. do Serviço Público, Imprensa Nacional, 1942, 26 p.
Tendências da educação brasileira. São Paulo: Melhoramentos, 1940, 164 p.
Testes ABC para verificação da maturidade necessária à aprendizagem da leitura e escrita. São Paulo: Melhoramentos, 1969, 200 p. (inclui material para aplicação dos testes).
Testes e medidas na educação. Rio: FGV, 1970, 115 p.
Upa, cavalinho. Cartilha. Série Leitura graduada. S. Paulo: Melhoramentos, 1957.
Viagem através do Brasil. São Paulo: Melhoramentos, 1954.

Traduções

BINET, Alfred. Testes para a medida do desenvolvimento da inteligência. São Paulo: Melhoramentos, 1929.
CLAPARÈDE, Ed. A escola e a psicologia experimental. São Paulo: Melhoramentos, 1926.
DURKHEIM, Emile. Educação e sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1929.
HIGHET, Gilbert. A arte de ensinar. São Paulo: Melhoramentos, 1957.
PIERÓN, E. Psicologia experimental. São Paulo: Melhoramentos (Biblioteca da Educação), 1926, 158 p.
WALTHER, Léon. Tecno-psicologia do trabalho industrial. São Paulo: Melhoramentos, 1929.

Prefácios

Testes e medidas na educação, coletânea com apresentação de Lourenço Filho. Rio: FGV, 1970, 115 p.
WEIL, Pirre (relator). Pesquisa nacional sobre o nível mental da população brasileira. Rio: SENAC, 1959, 147 p. (Lourenço Filho fez parte do corpo de pesquisadores, entre outros.)

Em periódicos

"Alguns aspectos da educação primária." Revista Brasileira de Estatística, I, 4, Rio, 1940, 18 p.
"Educação e educação física." RBEP, 5 (15): 313-28, set. 1945.
"A educação e os estudos pedagógicos no Brasil." RBEP, 35 (82): 52-66, abr./jun. 1961.
"A educação, problema nacional." RBEP, 1 (1): 7-28, jul. 1944.
"Ensino como ação política." O Cruzeiro, Rio, RBEP, 40 (91): 217-21, jul./set. 1963.
Obs.: Os artigos citados constituem pequena amostra do publicado pelo autor. Maiores informações: Serviço de documentação em Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSCar.

Sobre o autor

MERAY, Abu- e FORTES, Nair. Centenário de Lourenço Filho. Rio: Publicações ABE, n. 3, 1997, 32 p.
AUGRAS, Monique. "O Homem e o Mestre (Lourenço Filho)." Revista arquivos brasileiros de psicologia aplicada, FGV, Rio, vol. 23, n. 3, set. 1971, p. 9-12.
BONOW, Iva Waisberg. "Atualidade de Lourenço Filho na psicologia." Revista arquivos brasileiros de psicologia aplicada, FGV, Rio, vol. 23, n. 3, set. 1971, p. 13-20.
"Homenagem a Lourenço Filho." RBEP, 54(119): 98-123, jul./set. 1970.
Um educador brasileiro: Lourenço Filho. Rio: Associação Brasileira de Educação/Melhoramentos, 1957, 250 p.
LOURENÇO FILHO, Ruy. Cronologia e biobliografia do professor Manoel Bergström Lourenço Filho. Rio: Academia Brasileira de Educação/Fundação Cesgranrio, 1996, 26 p.
MADEIRA, Marcos A. "As motivações sociais do psicólogo Lourenço Filho." Revista arquivos brasileiros de psicologia aplicada, Rio, FGV, vol. 23, n. 3, set. 1971, p. 161-170.
NOGUEIRA, Raimundo F. de Sá. "Prática pedagógica de Lourenço Filho no Estado do Ceará." Cadernos de Educação nº 6, Fortaleza, FE/UFC, 1991, 42 p.
SEMONÉRIO, Franco Lo Presti. "In me-moriam (Lourenço Filho)." Revista arquivos brasileiros de psicologia aplicada, FGV, vol. 23, n. 3, set. 1970, p. 5-8.
SILVA, Athayde Ribeiro. "Homenagem da Associação Brasileira de Psicologia Aplicada." Revista arquivos brasileiros de psicologia aplicada, Rio, FGV, vol. 23, n. 3, set. 1971, p. 159-160.
SAMPAIO, Silvia S. Lourenço Filho e a Reforma da Instrução Pública no Ceará: 1922-23. Dissertação de Mestrado. PUC, São Paulo, 1983, 230 p.

Consultada para o verbete

D’ÁVILA, A. O Mestre das Américas: Lourenço Filho (1897-1970). S. Paulo: C. Estudos Roberto Mange, mimeo, 1970, 17 p.
LOURENÇO FILHO, M.B. "O Porto de meu tempo." Revista comemorativa do cinqüentenário de Porto Ferreira, Porto Ferreira, 1946, p. 21-23.
LOURENÇO FILHO, M.B. RBEP, vol. I, ago. 1944, n. 2, p. 219-225. "Modalidades da educação geral."
LOURENÇO FILHO, M.B. RBEP, vol. I, set. 1944, n. 3, p. 393-402. "Programa Mínimo."
Revista do centenário de Porto Ferreira – 1896-1996. Prefeitura Municipal.
Revista Porto Ferreira: Desenvolvimento, luz e amor – 1977-1979. Pref. Municipal.
Consulta a cópias de documentos de Lourenço Filho no museu Prof. Flávio da Silva Oliveira, em Porto Ferreira.

Fonte:

Encarte, Outubro-Novembro/1999 - Publicação do Programa de Pós-Graduação em Educação – CECH – UFSCar

Ademir Valdir dos Santos, professor, doutorando em Fundamentos da Educação no PPGE/UFSCar
Leila Leane Lopes Leal, professora, doutoranda em Metodologia de Ensino no PPGE/UFSCarOrientação e revisão: Prof. Dr. Paolo Nosella