20.7.09

A Expansão religiosa no século XVI

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A Expansão religiosa no século XVI

Desde a Idade Média a Igreja Católica havia consolidado seu predomínio sobre a Europa Ocidental. No século XI (1054) ocorrera o Cisma do Oriente, fazendo com que o Império Bizantino ficasse sob influência da Igreja Ortodoxa Grega.
Apesar dos movimentos hereges e da existência de pequenas seitas, a Igreja católica era a única Instituição Religiosa no Ocidente e determinava não só a doutrina religiosa, mas a moral, os costumes e mesmo as relações sócio-econômicas.





No século XVI iniciou-se o movimento reformista, primeiro a partir do Sacro Império Romano Germânico, com a doutrina luterana, que considerava que a Salvação é determinada pela FÉ, sendo portanto uma questão individual. Ao romper com A Igreja Católica Lutero foi perseguido pelos partidários do Imperador e defendido pelos Príncipes. Após uma longa Guerra, foi assinada a Paz de Augsburgo (1555) permitindo que cada Príncipe definisse a religião a ser adotada em seu território.





Na década de 30 dis outros movimentos religiosos tiveram repercussão: A partir de Genebra Calvino estabeleceu uma nova doutrina cristã, segundo a qual a salvação depende da vontade de deus, manifestada no momento e que cada homem nasce. A Teoria da Predestinação" considerava que existiam alguns indícios que poderiam mostrar quem Deus havia escolhido: a dedicação ao trabalho, o progresso e a acumulação de capitais.
Normalmente a teoria calvinista é associada ao desenvolvimento do capitalismo, na medida em que estimula a acumulação.
Na Inglaterra orei Henrique VIII rompe com o Papa e cria no país uma nova Igreja. Através do Ato de Supremacia, o Parlamento reconhece a Igreja Anglicana como sendo a Igreja Nacional da Inglaterra e que o rei é seu chefe supremo.
A Igreje Anglicana é um novo instrumento de poder e torna-se fundamental para a consolidação do absolutismo real




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Fonte:História Net