12.4.11

Pierre de Frédy, o Barão de Coubertin

Educador francês nascido em Paris, no dia 1º de janeiro de 1863, o principal idealizador e um dos fundadores dos Jogos Olímpicos modernos. Descendente de uma família nobre, cujos antepassados receberam o título de nobreza (1471) durante o reinado de Luís XI. Qause um século depois, um de seus ascendentes adquiriu o Senhorio de Coubertin, perto de Paris (1567), que se tornou o noem de nobreza da família. Formando na Universidade de Ciências Políticas, optou pelo ideal pedagógico em vez da carreira militar e dedicou-se à reforma do sistema educacional francês. Mesmo sem ser um atrleta, apresentou na Universidade Sorbonne, em Paris, um estudo sobre Os exercícios físicos no mundo moderno (1892) e mostrou o projeto de recriar os Jogos Olímpicos. Apesar da pouca repercussão, não desistiu e, dois anos depois, numa convenção internacional realizada na própria Universidade de Sorbonne, conseguiu (1894) a promessa dos gregos de abrigar os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna. Naquele mesmo ano foi criado o Comitê Olímpico Internacional, o famoso COI, com o objetivo de organizar a cada quatro anos uma nova edição dos Jogos, promovendo, assim, a união entre os países. Certo de que a Grécia havia atingido o domínio da Idade Antiga por causa do culto ao corpo e ao esporte, o barão passou a pregar a realização dos novos jogos, passando pelos Estados Unidos, Inglaterra e Prússia tentando fortalecer a difícil idéia. Assim, os Jogos Olímpicos renasceram, após quase 16 séculos depois da proibição de sua ralização (393) pelo imperador bizantino Teodósio I, cuja primeira edição foi marcada para a cidade de Atenas (1896). Sem financiamentos oficiais, a organização da competição, a preparação a cidade, a construção do estádio e de um hipódromo para a disputa, tornou-se possível graças a uma generosa contribuição do bilionário arquiteto egípcio Georgios Averoff. Com o Barão de Coubertin como presidente do COI e com a colaboração do grego Demetrius Vikelas (1835-1908), no dia 6 de janeiro (1896), finalmente a chama olímpica pôde brilhar novamente e recomeçavam os Jogos Olímpicos, com a presença de 311 atletas não profissionais nas disputas, representando de 13 países. Esse histórico desportista, gastou praticamente toda sua fortuna para colocar em prática o sonho da Olimpíada. Deixou a presicdência do COI (1925) e morreu aos 74 anos, pobre e isolado, em Genebra, na Suíça. Posteiormente, como forma de reconhecimento, seu coração foi transportado para Olímpia, onde repousa até hoje em um mausoléu. Curiosamente seu lema O importante não é vencer, mas competir, e com dignidade, não é de sua autoria e teria sido criado pelo bispo de Londres em um ato religioso (1908).

Figura copiada sa página UOL/ OLIMPÍADAS 2004:
http://esporte.uol.com.br/olimpiadas/

Fonte: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/BCoubert.html