20.3.12

Divulgadas as primeiras imagens do submarino nazista encontrado a leste de SC pela família Schürmann


O submarino já havia afundado três embarcações na costa brasileiraFoto: Divulgação / Divulgação


Um robô fez filmagens da embarcação de 760 toneladas que afundou em julho de 1943
As primeiras imagens de um dos 11 submarinos nazistas afundados em águas brasileiras durante a Segunda Guerra Mundial foram divulgadas neste domingo, no Fantástico. Ele se encontra 85 quilômetros a leste de Florianópolis, em Santa Catarina, e o vídeo foi feito pela família Schürmann, que encontrou a embarcação em julho do ano passado. As filmagens mostram que o U-513, conhecido como Lobo Solitário, está praticamente inteiro e é possível reconhecer estruturas como o canhão.

Veja o vídeo sobre a expedição que encontrou o submarino.

Os Schürmann usaram um robô, do mesmo modelo que é utilizado em plataformas de petróleo, para fazer o vídeo. Foram dois anos de buscas até encontrar o submarino nazista e a descoberta teve repercussão nacional.

Com 53 tripulantes, 22 torpedos e 44 minas, o submarino de 76 metros e 760 toneladas, a embarcação foi abatida por um hidroavião americano que decolou da Baía Norte de Governador Celso Ramos no dia 19 de julho de 1943. O submarino, que tinha a missão de abater os navios dos aliados na costa do Atlântico Sul, já havia afundado três embarcações na costa brasileira. Apenas sete tripulantes teriam sobrevivido ao naufrágio e o submarino teria levado apenas dois segundos para chegar ao fundo do mar, que na região fica a 130 metros de profundidade.

Turismo

Segundo declaração de Vilfredo Schürmann publicada no DC no dia 17 de julho de 2011, a busca pelo submarino foi motivada pela ideia de fazer uma réplica da embarcação submarino e colocá-la em um museu em Florianópolis. O visitante poderia entrar na proa e sair na popa.

—Transformaríamos o episódio em uma atração turística para SC — planeja Vilfredo.

A expedição de busca do submarino foi realizada através de uma parceria entre o Instituto Kat Schürmann, responsável pela missão, e a Univali. A universidade disponibilizou equipamentos e mão de obra e como contrapartida os estudantes de oceanografia participaram da aventura.

Fonte: http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/