11.4.12

Grandes Correntes do Pensamento do Século XIX

Liberalismo

O liberalismo tem suas origens na filosofia iluminista, expandindo-se pela Europa após a Revolução Francesa.

O liberalismo propunha, no plano econômico, a liberdade de produzir, vender e comprar, onde, quando e como a burguesia quisesse. A liberdade dos empresários traria assim, segundo um dos principais teóricos do pensamento liberal, Adam Smith, a riqueza das nações.

No plano político, o liberalismo significou a liberdade individual, a formação de governos representativos e constitucionais, a garantia legal da propriedade e da liberdade do pensamento.

Nacionalismo

O "direito dos povos a dispor de si próprios" faz parte de diversas ideologias após a Revolução Francesa. Aos poucos, devido ao próprio contexto europeu, as populações passam a incorporar o ideal nacionalista. Este ideal vai tomando a forma de um sentimento, que se instala no interior das populações europeias.

Isto fez com que as pessoas começasse a ansiar e lutar pela unificação de seus países, a fim de os transformar em nações soberanas.

O Socialismo Utópico

Diante das graves consequências sociais da Revolução Industrial; vários pensadores e intelectuais propuseram as mais variadas soluções. O socialismo utópico recebeu tal denominação porque o que seus defensores propunham era irrealizável, ou seja, não funcionava na prática.

Roberto Owen, por exemplo, era um capitalista com ideias humanitárias. Em suas fábricas, reduziu a jornada de trabalho dos operários, procurou melhorar suas habitações organizou escolas e creches, Seus empreendimentos fracassaram, porém seus ideais humanitários influenciaram os reformadores sociais que vieram depois

O Socialismo Científico

Em 1848, os alemães Karl Marx e Frederic Engels publicaram uma obra revolucionária: "O Manifesto Comunista". Eis algumas características da obra:
A história das humanidades, com exceção das comunidades primitivas, tem sido a história das lutas de classes. Na antiguidade, havia um conflito entre cidadão livres e escravos; Na Idade Média, senhores feudais e os servos da glebae, na época de Marx, a burguesia dominava economicamente o proletariado.
Os proletáriados deveriam se organizar e, através de uma revolução, tomar o poder, quando o proletariado destruiria o modo de produção capitalista e instituiria o socialismo que seria a transição para uma sociedade comunista. Daí porque pregava a união do proletariado: "Proletários do mundo todo, univos"!

Essa frase de transição Marx denominava-se de ditadura do proletariado. Depois disso, acreditava ele que a mesa daria lugar a uma sociedade sem classes, o comunismo. E esta seria uma sociedade na qual os meios de produção pertenceriam "a todos", isto é, ao povo. Em tal sociedade, "cada um trabalharia de acordo com sua capacidade e ganharia de acordo com suas necessidades".