18.6.13

A educação e a Catequese dos Jesuítas



1. INTRODUÇÃO

Estando os índios brasileiros “desprovidos” de civilização e religião cristã, vieram os jesuítas como “civilizadores” e mestres católicos. Vivendo com os índios eles tornaram-se “meio e mensagem na comunicação de uma civilização cristã, que marcaria indelevelmente a cultura brasileira”, entre os meios de comunicação usados pelos jesuítas, seguindo uma ordem prática, podemos destacar os estudos lingüísticos, musical, coreógrafo e teatral. A aquisição do conhecimento lingüístico foi o ponto de partida para o exercício catequético-pedagógico a que se destinavam. Com isso, abria-se um leque de alternativas, como a música, a dança e o teatro, que se inter-complementavam, assegurando o alcance dos objetivos pretendidos.

Outra chave do êxito atingido pelos jesuítas foi a compreensão que possuíam da afinidade da psicologia com a pedagogia e as artes. Anchieta revelou essa compreensão no transcorrer do desenvolvimento de suas atividades apostólico-educativas, sempre subsidiadas pelos recursos artísticos e lúdicos.

Em 1549 chegara ao Brasil (Bahia), o primeiro grupo de seis missionários liderados por Manuel da Nóbrega, trazidos pelo governador-geral Tomé de Sousa.

Em 1760 o marquês de Pombal os expulsou do Brasil, os jesuitas eram 670 por todo o país, distribuídos em aldeias, missões, colégios e conventos.

2.TEXTO

COMPANHIA DE JESUS

A Companhia de Jesus (em latim, Societas Iesu, abreviadamente S. J.), cujos membros são conhecidos como Jesuítas, é uma ordem religiosa fundada em 1534 por um grupo de estudantes da Universidade de Paris, liderados pelo basco Íñigo López de Loyola (Santo Inácio de Loyola). É hoje conhecida principalmente por seu trabalho missionário e educacional.

FUNDAÇÃO

Em 15 de Agosto de 1534, Inácio e seis outros estudantes (Pedro Fabro, Francisco Xavier, Alfonso Salmeron, Diego Laynez, e Nicolau Bobedilla - espanhóis, e Simão Rodrigues - um português) encontraram-se na Igreja de Santa Maria, Montmartre e fundaram a Companhia de Jesus - para "desenvolver trabalho de acompanhamento hospitalar e missionário em Jerusalém, ou para ir aonde o papa nos enviar, sem questionar".

Viajaram até Itália em busca de aprovação papal da sua nova ordem. O Papa Paulo III concedeu-lhes a recomendação e autorizou que fossem ordenados padres, o que sucedeu em Veneza, pelo bispo de Arbe, em 24 de Junho. Devotaram-se inicialmente a pregar e em obras de caridade na Itália.

Em 14 de Março de 1543. Inácio de Loyola foi escolhido para servir como primeiro superior geral. Ele enviou os seus companheiros e missionários para vários países europeus, com o fim de criar escolas, liceus e seminários.

Inácio de Loyola escreveu as constituições jesuítas, adoptadas em 1554, que deram origem a uma organização rigidamente disciplinada, enfatizando a absoluta auto-abnegação e a obediência ao Papa e os superiores hierárquicos (perinde ac cadaver, disciplinado como um cadáver, nas palavras de Inácio). O seu grande princípio tornou-se o lema dos jesuítas: "Ad Majorem Dei Gloriam" (tudo por uma maior glória de Deus)

OBRA INICIAL

Os jesuítas foram fundados no seguimento da reforma Católica (também chamada Contra-Reforma), um movimento reacionário à Reforma Protestante, cujas doutrinas se tornavam cada vez mais conhecidas através da Europa, em parte graças à recente invenção da imprensa. Os Jesuítas pregaram a obediência total às escrituras e à doutrina da igreja, tendo Inácio de Loyola declarado:

"Acredito que o branco que eu vejo é negro, se a hierarquia da igreja assim o tiver determinado"

Os jesuítas conseguíram obter grande influência na sociedade nos períodos iniciais da idade moderna (séculos XVI e XVII) porque os padres jesuítas foram por muitas vezes os educadores e confessores dos reis dessa altura. (Ver D. Sebastião de Portugal, por exemplo). Os jesuítas foram uma força líder da Contra-Reforma, em parte devido à sua estrutura relativamente livre (sem os requerimentos da vida entre a comunidade nem do ofício sagrado), o que lhes permitiu uma certa flexibilidade operacional.

Em cidades alemãs, por exemplo, os jesuítas tiveram um papel batalhador, contribuindo para a repressão de quaisquer revoltas inspiradas pela doutrina de Martinho Lutero. Ver Munique ou Bona por exemplo, cidades que apesar de iniciais simpatias por Lutero, permaneceram um bastião católico, em grande parte pelo empenho de jesuítas.

EXPANSÃO

Em Portugal - o caráter de milícia era evidente, acabando a Companhia por se tornar a arma mais poderosa da Contra-Reforma. D. João III de Portugal, aconselhado por André de Gouveia, solicitou a Loiola o envio de irmãos para a evangelização do Oriente, tendo chegado a Portugal, ainda em 1540, o basco Francisco Xavier (depois São Francisco Xavier) e o português Simão Rodrigues. Este permaneceu no reino e aquele partiu para o Oriente em missão evangélica, chegando ao Ceilão e às Molucas em 1548, tocando a China em 1552. As missões iniciais ao Japão obtiveram como resultado a concessão aos jesuítas do enclave feudal em Nagasaki em 1580. No entanto, o receio em relação a crescente influência da ordem, fez com que este privilégio fosse abolido no ano de 1587.

Dois jesuítas missionários, Gruber e D'Orville, chegaram a Lhasa, no Tibete, em 1661. Na China do século XVIII, os jesuítas estiveram envolvidos na chamada questão dos ritos chineses.

Os jesuítas penetraram no Congo (1547), no Marrocos (1548), na Etiópia (1555).

Simão Rodrigues, enquanto isso, criara a primeira casa em Portugal em 1542, concretamente o Colégio de Santo Antão o Velho, em Lisboa, logo se seguindo outros em Coimbra (1542), Évora (1551) e de novo Lisboa (1553). Em 1555 foi-lhes entregue o Colégio das Artes em Coimbra e em 1559 a Universidade de Évora. Depressa muitos poderosos passaram a querer jesuítas como confessores.

NA AMÉRICA DO SUL

Desde 1549 chegara ao Brasil (Bahia) o primeiro grupo de seis missionários liderados por Manuel da Nóbrega, trazidos pelo governador-geral Tomé de Sousa.

As missões jesuítas na América Latina foram controversas na Europa, especialmente em Espanha e em Portugal, onde eram vistas como interferência com a acção dos reinos governantes. Os jesuítas opuseram-se várias vezes à escravidão indígena. Eles fundaram uma série de aldeamentos missionários, chamados Missões ou Misiones no sul do Brasil, ou ainda reducciones, no Paraguai, que eram organizados de acordo com o ideal católico, mais tarde destruídos por espanhóis, e principalmente portugueses, à cata de escravos.

As missões na América do Sul eram unidades de produção autosuficientes, com relação de produção do tipo feudal. Cada família cultivava em regime de posse individual e coletiva porções de terra. A retribuição era sempre representada por produtos, realizados coletivamente (tupambaé, "parte de Deus") ou nas terras de posse familiar (abambaé,"parte das pessoas"). O que era reservado à reprodução do sistema econômico, ou comércio, constituía tabambaé ou "parte da aldeia". Havia um cabildo rudimentar, presidido por um corregedor indígena eleito pela comunidade. A ideologia religiosa era católica.

Em 30 de julho de 1609, uma lei de Filipe III declarou livres todos os índios. Sob influência da Companhia de Jesus, a escravidão era proibida mas se mantinha sobre eles a jurisdição dos jesuítas. Houve reclamações tamanhas, por se ter desordenado a economia da colônia, principalmente do Rio de Janeiro e de São Paulo, que a Coroa retrocedeu, por lei de 10 de janeiro de 1611 ao regime anterior, os escravos sendo prisioneiros de guerra justa. Foi sempre a principal causa dos conflitos entre o povo e os jesuítas. A ficção legal era a do resgate, o troco de índios das tribos que os houvessem tomado em guerra para salvá-los da morte e convertê-los - um eufemismo.

A ação dos jesuítas resultava em simples transferência da escravidão em favor da Companhia, que os tratava porém com grande humanidade.

ATUAÇÃO NO BRASIL

Os jesuítas chegaram ao Brasil em 1549 e começaram sua catequese erguendo um colégio em Salvador da Bahia, fundando a Província Brasileira da Companhia de Jesus. Cinquenta anos mais tarde já tinham colégios pelo litoral, de Santa Catarina ao Ceará. Quando o marquês de Pombal os expulsou em 1760, eram 670 por todo o país, distribuídos em aldeias, missões, colégios e conventos.

AS FORMAS DE COMUNICAÇÃO NA CATEQUESE JESUÍTICA

A habilidade para lidar com a informação e a comunicação constitui um diferencial histórico na atuação missionária dos jesuítas em relação a outras ordens religiosas da época. Foi graças a isso, como registra Luiz Beltrão (2001, p.98), que o jesuitismo se tornou “em menos de meio século, na mais potente organização a serviço da Igreja católica”. O uso da língua, a música, a dança e o teatro são formas de comunicação que exerceram importante papel na obra missionária dos jesuítas.

A COMUNICAÇÃO ORAL

Para cumprirem sua missão de educadores e evangelizadores, a comunicação oral era imprescindível para os jesuítas. Portanto, aprender a língua dos nativos foi o primeiro passo.

Para o exercício catequético os jesuítas optaram pelo método de “acomodação”, que respeitava a conservava o que havia de bom nos costumes nativos, ao contrário dos espanhóis, que usavam o método da “tabula rasa”, condenando e rejeitando completamente a religião e os costumes. Fernandes relata que “foi à incapacidade de adaptação à mentalidade do nativo o fator responsável pelo êxito do método jesuítico em relação às demais congregações religiosas que aqui aportaram na época da colonização”. Esse método produziu efeitos satisfatórios imediatos, porque sem o formalismo das aulas, mas com o método espontâneo e direto do convívio com os mestres e as crianças portuguesas, a aprendizagem desenvolvia-se em clima de diversão, incrementando a retenção do que foi estudado.

O TEATRO COMO ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO

O teatro foi um dos recursos de maior importância comunicativa de que se serviram os jesuítas, constituindo o estágio mais avançado no processo catequético-educativo. Antes da vinda dos missionários os colonos portugueses representavam autos nas igrejas, prática comum em Portugal, que possuía, na época do renascimento, um numeroso elenco de artistas, tanto autores como atores. Entre os autores destacou-se Gil Vicente.

Os jesuítas observaram que nos rituais indígenas, a música e a dança eram extremamente expressivas, ricas em mímicas, um espetáculo da arte de representar. Concluíram, então, que seria uma estratégia pedagógica muito promissora a introdução do teatro como meio de comunicar aos índios a doutrina católica e os valores morais e culturais. Utilizaram o mesmo método já experimentado no ensino da língua e da música (o da “acomodação”), incorporando elementos indígenas retirados da fauna e da etnologia, o que favorecia a aceitação e assegurava o bom desempenho dos atores nativos.

Depois dos primeiros ensaios, realizados da forma mais simples possível, do bom desempenho dos atores (na maioria nativos), partiram para um aperfeiçoamento progressivo, não tardando a realização de duas modalidades teatrais que marcaram a prática teatróloga da Companhia de Jesus: os autos para os colégios e os autos para as aldeias. Essa distinção manifesta que os jesuítas não pretendiam apenas proporcionar diversão aos índios, mas, sobretudo instrução religiosa. Como afirma Fernandes: “o teatro jesuítico não podia está divorciado das finalidades da Companhia”. Segundo o mesmo autor, “além dos elementos retirados da fauna e da etnologia, os catequizadores buscavam outros na vida dos santos, nos dogmas da Igreja e nas circunstâncias ocasionais que motivavam as representações”.

Foi José de Anchieta quem fundou o teatro nacional. Investiu muito tempo em tal tarefa, traduzindo peças ou escrevendo as suas próprias para a catequização dos índios, que atingia não só o objetivo religioso, mas também o moral e o social. Frutos que advinham da acentuada compreensão da relação da arte com a psicologia, da qual o referido sacerdote era portador.

A MÚSICA E A DANÇA COMO ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO

A música e a dança, inerentes à cultura indígena, foram muito exploradas pelos jesuítas, como estratégias pedagógicas e de comunicação. Logo no início, os religiosos perceberam que vários recursos eram utilizados nas festas e rituais, sobretudo para destacar a fala dos pajés, como o maracá, adornado com penas e pintado de vermelho. A fim de impressionar mais os crédulos irmãos da tribo, os pajés pintavam nos maracás olhos, narizes e, por vezes mesmo, abriram-lhe um orifício no lugar da boca, por onde profetizavam (Beltrão, 2001, p.93). Era uma forma de combinar signos e mensagens: a fala, a música, os gestos e a encenação.

De forma criativa e adaptativa, os missionários começaram a utilizar esses recursos desde o ensino dos rudimento lingüísticos, aperfeiçoando-as até atingir o auge, no teatro. Na dança, a música era imprescindível. No teatro, Anchieta usou-a intensamente, pois muito agradava os nativos, acostumados a usá-la até mesmo nos rituais religiosos.

Para Elza Camêu (1977), a música religiosa entrou deliberadamente no ensino, pois “aí tudo obedecia à finalidade de preparar executantes para as cerimônias da Igreja. Com isso, os jesuítas implantaram uma política musical visando à unificação de uma sociedade, nos moldes europeus”.

A música tornou-se a portadora da mensagem cristã por excelência, visto possuírem os nativos a disposição natural para aceitarem o “canto comum”, que segundo Fernandes era uma fórmula de exorcizar o desconhecido: a morte, o mal, a influência dos astros e das forças da natureza. Facilmente abandonavam as palavras cabalísticas de suas canções de ritmo encantador em favor do formalismo do canto gregoriano.

Manuel da Nóbrega via nas músicas e danças indígenas, além de um meio de comunicação e aculturação, apenas maneiras e costumes diferentes, mas não opostos à religião cristã e com isso contemporizando com eles, tornou-se um instrumento, um meio. Para facilitar o acesso aos nativos, quer para a comunicação do Evangelho, quer para atraí-los à escola de ler e escrever.

JESUÍTAS FAMOSOS

Os jesuítas estão presentes, desde a primeira hora, nos novos mundos que se abrem à actividade missionária da época. São Francisco Xavier percorre a Índia, Indonésia, Japão e chega às portas da China;João Nunes Barreto e Andrés de Oviedo empreendem a fracassada missão da Etiópia; Padre Manoel da Nóbrega e Beato José de Anchieta ajudam a fundar as primeiras cidades do Brasil (Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro.

3. OBJETIVO

3.1 OBJETIVO GERAL

O objetivo é mostrar como ao catequizar o índio primitivo do Brasil os jesuítas também os educavam dentro dos padrões Europeus.

3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

Este trabalho tem como objetivo dissertar sobre as estratégias de educação que os jesuítas utilizaram no sistema de catequese que eles desenvolveram durante a era colonial brasileira, visto que se trata de um tema que apresenta acentuada relação com a História do Brasil, é inevitável situar historicamente a ação dos catequizadores e educadores jesuítas.

4. PROBLEMAS

Como mostrar o trabalho desenvolvido pelos jesuítas sem tomar parte nesse processo em que o índio teve sua cultura alterada pelos seus conquistadores.

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para a realização deste trabalho, utilizamos como referencial teórico o “livro Panorama da História do Brasil 7ª ED (1992)” de Guilherme de Andréa Frota, História das Sociedades 22ªED: Das Sociedades Modernas as Sociedades Atuais (1990) de Rubim Santos Leão Aquino, Francisco Jacques Moreira de Alvarenga, Denize de Azevedo Franco e Oscar Guilherme Pahl Campos Lopes.

Foi utilizado também sites de internet para complementar a busca de informações.

6. METODOLOGIA CIENTÍFICA

Procedimento metodológico envolvendo pesquisa bibliográfica, baseado nos livros Panorama da História do Brasil 7ª ED (1992), Apoiando-se também em fontes secundárias como a internet.

Tendo como texto explicador, o livro Panorama da História do Brasil 7ª ED (1992) de Guilherme de Andréa Frota.

7. CONCLUSÃO

A actividade sócio educativa tornou-se logo a principal tarefa dos jesuítas. A gratuidade do ensino da antiga Companhia favoreceu a expansão dos seus Colégios. Em 1556, à morte de Santo Inácio, eram já 46. No final do século XVI, o número de Colégios elevou-se a 372. A experiência pedagógica dos jesuítas sintetizou-se num conjunto de normas e estratégias, chamado a "Ratio Studiorum" (Ordem dos Estudos), que visa à formação integral do homem cristão, de acordo com a fé e a cultura daquele tempo.

Os primeiros jesuítas participaram activamente da Reforma Católica e do esforço de renovação teológica da Igreja Católica, frente à Reforma Protestante. No Concílio de Trento, destacaram-se dois companheiros de Santo Inácio (Laínez e Salmerón). Desejando levar a fé a todos os campos do saber, os jesuítas dedicaram-se às mais diversas ciências e artes: Matemática, Física, Astronomia... Entre os nomes de crateras da Lua há mais de 30 nomes de jesuítas. No campo do Direito, Suarez e seus discípulos desenvolveram a doutrina da origem popular do poder. Na Arquitetura, destacaram-se muitos irmãos jesuítas, combinando o estilo barroco da época com um estilo mais funcional.

O uso de estratégias específicas de comunicação na obra catequética dos jesuítas resulta de um conjunto de fatores que, no início, constituíram obstáculos à evangelização dos missionários. A diversidade de línguas indígenas, a inexistência de estudos sobre elas, os desníveis culturais entre as tribos, a variedade de costumes e ritos - alguns contrariando os princípios do catolicismo, como a antropofagia, a poligamia e o animismo – são alguns desses “obstáculos”.

A solução, portanto, foi “mergulhar” no contexto social dos nativos, passando também os mestres por um processo de aprendizagem. Ensinando aos nativos o latim e o português e aprendendo o tupi e o guarani. Quando participavam das festas e dos rituais, observavam com olhos de antropólogos, psicólogos, pedagogos, sociólogos e religiosos e procuravam meios de adequarem a sua práxis às condições dos nativos, resultando na exploração da música, dança e teatro como estratégias de comunicação religiosa e didática para o ensino do latim e do português.

Fica aqui registrado a lição desses homens que ensinaram um povo que foi perseguido, por pessoas que se diziam inteligente apenas por serem brancas, e acharem que o que eles não conheciam não era civilizado, como a história ensina ninguém é dono de ninguém, e tolo é o homem que acredita ser superior apenas por achar que a cultura alheia a sua é inferior, hoje muito se deve ao esforço dos jesuítas em educar os índios, pois sua contribuição no passado pode-se sentir ainda no presente seja na educação seja ela na religião.

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Andréa, Guilherme de Frota. Panorama da História do Brasil 7ª ED. Rio de Janeiro, Rua 7 de Setembro, 127/129 - 20050: Livraria Freitas Bastos S.A., 1992.

Santos, Rubim Leão Aquino. História das Sociedades 22ªED: Das Sociedades Modernas as Sociedades Atuais. Rio de Janeiro, Rua Bela, 611, São Cristóvão, CEP 29930: Editora Ao Livro Técnico S/A, 1990