21.9.17

Relação dos Combatentes da Força Expedicionária Brasileira que morreram em combate na Italia



NÃO SÃO TODOS OS DIAS,
QUE TEMOS NA FRENTE DE NOSSOS OLHOS,
UMA LISTA DE HERÓIS.
AQUI VOCÊS NÃO FORAM,
E NUNCA SERÃO ESQUECIDOS!

RELAÇÃO DOS MORTOS EM COMBATE NA ITÁLIA



Abreu - Andirás Nogueira de
2º Sgt
6º RI
Abreu - Antonio Bento de
Sd
6º RI
Abreu - José Alves de
Sd
6º RI
Almeida - Antonio Paes de
Sd
1ª Cia M Leve
Almeida - Brasilio Pinto de
Sd
11º RI
Almeida - Dirceu de
Sd
I/2º ROAuR
Almeida - Francisco de
Sd
11º RI
Almeida - Simião Alves de
Sd
11º RI
Almeida - Vicente José de
Cb
11º RI
Almeida - Waldemar Martins de
Sd
6º RI
Almeida Filho - José da Silva
Sd
1º RI
Alves - Antonio
Cb
6º RI
Alves - Benedito
Cb
1º Esq Rec
Alves - João Alberto
Sd
11º RI
Alves - João Mancias
Sd
Cia QG/1ª DIE
Amaral - Olavio Soares de
Sd
1º RI
Anjos - José Assunção dos
Sd
11º RI
Aparecido - Antonio
Sd
6º RI
Aragão - Otávio Sinesio de
Sd
11º RI
Arantes Filho - José Belfort de
2º Ten
11º RI
Araujo - Aquino
3º Sgt
CRP/FEB
Araujo - Cleto Antonio de
Sd
6º RI
Araujo - José de
Sd
1º RI
Araujo - Paulo Inácio de
3º Sgt
1º RI
Arnabar - Edmundo
Sd
DP/FEB
Assis - Evilasio Rocha de
Sd
11º RI
Assunção - João Lopes de
3º Sgt
6º RI
Azevedo - Francisco Alves de
Sd
QG/1ª DIE
Baldino - José
Sd
11º RI
Baptista - Eleaquim
Sd
1º RI
Barbosa Filho - José Pires
Sd
6º RI
Barros - Manassés de Aguiar
Sd
DP/FEB
Barros - Sebastião Moreira
Sd
6º RI
Batista - João Maria
Sd
6º RI
Batista - Vicente
Sd
6º RI
Bernardino - Sergio
Sd
DP/FEB
Bernardo - Almir
Sd
11º RI
Berti - Geraldo
2º Sgt
6º RI
Bertini - Carlo
Sd
6º RI
Boening - Francisco Luiz Roberto
3º Sgt
DP/FEB
Bonfim - Wilson Ribeiro
Sd
1º RI
Borges - Joaquim Onilio
Sd
11º RI
Borges - Olimpio José
Sd
11º RI
Bortolo - Clerio
3º Sgt
11º RI
Bragança - Milton
Sd
1º RI
Brasil - Achylles
Sd
1º RI
Bravos - José
Sd
DP/FEB
Bressan - Frederico Antonio
Sd
11º RI
Buzarello - Rafael Rogerio
Sd
11º RI
Cabral - Miguel Marotti
Cb
1º RI
Cação - Antonio
Sd
11º RI
Camargo - Antonio Mathias de
Sd
6º RI
Campos - Isanor
3º Sgt
11º RICampos - Laudelino Vieira de
Cb
11º RI
Campos - Rodolfo Gomes de
Sd
11º RI
Canes - Prim Rodrigues
Sd
6º RI
Cardoso - Augusto Gonçalves
Sd
1º Btl Saúde
Cardoso - Herminio
Sd
DP/FEB
Carmo - João de Oliveira
Sd
DP/FEB
Carvalho - Edesio Afonso de
3º Sgt
1º RI
Carvalho - João Peçanha de
Sd
1º RI
Carvalho - Oswaldo de
Sd
1º RI
Casagrande - Romeu
Cb
6º RI
Castro - Clovis da Cunha Paes de
Sd
1º RI
Castro - Francisco de
3º Sgt
1º RI
Cebalio - Lucindo Nepomuceno
Sd
1º RI
Cerrato - Sebastião
Sd
1º Btl Saúde
Cesar - Albino
Sd
6º RI
Chagas - Dionisio
Sd
1º RI
Chagas - Ernecito José das
Sd
1º RI
Chagas - Manoel
Cb
DP/FEB
Chaves - Sebastião da Costa
2º Sgt
11º RI
Cheib - Michel Jacob
Sd
6º RI
Chimanco - Fredolino
Cb
11º RI
Claro - Osmar Cortes
2º Sgt
6º RI
Cocco - Romeu
Sd
6º RI
Coco - Carlos
Sd
1º RI
Conceição - José Vieira da
Cb
1º RI
Conceição - Julio
Sd
1º RI
Conceição - Oswaldo
3º Sgt
1º RI
Conceição - Rosalio José da
Sd
DP/FEB
Corrêa - Djalma
Sd
6º RI
Correia - Genesio Valentim
Sd
11º RI
Cortes - Clower Bastos
Cb
11º RI
Costa - Alberto Mello da
2º Sgt
I/1º RAPC
Costa - Antenor
Sd
1º RI
Costa - Baliseu Nogueira da
1º Sgt
6º RI
Costa - Hamilton da Silva
Sd
6º RI
Costa - Hereny da
Sd
11º RI
Costa - Jacinto Lucas da
Sd
1º RI
Costa - José Rufino
Sd
6º RI
Cruz - Geraldo Baeta da
Sd
11º RI
Cunha - Alcebiades Bobadilha da
Sd
6º RI
Dagli - Jamil
Sd
11º RI
Dias - Aires da Silva
3º Sgt
1º RI
Dias - Amaro Ribeiro
Sd
11º RI
Dias - Francisco
Sd
1º RI
Dias - José Martins
3º Sgt
3º GSBHNA
Dias - Miguel Francisco
Sd
6º RI
Duarte - José Maria Pinto
1º Ten
6º RI
Elias - Geraldo
Sd
11º RI
Ernesto - Antonio Costa
3º Sgt
1º RI
Espinardi - João
Sd
11º RI
Espirito Santo - Durvalino do
Sd
1º RI
Estrifica - Bruno
Sd
DP/FEB
Faria - João Soares de
3º Sgt
11º RI
Farias - Aluizio
2º Ten
11º RI
Farias - Antonio
Sd
11º RI
Farias - Severino Barbosa de
2º Sgt
1º RI
Felicio - Sebastião
Sd
1º RI
Felix - Marino
Sd
11º RI
Feres - Assad
2º Sgt
1ª Cia Trans
Fernandes - Abilio
Sd
6º RI
Fernandes - Américo
Sd
DP/FEB
Fernandes - Antonio Patrocinio
Sd
DP/FEBFernandes - José
Sd
11º RI
Ferreira - Anesio Anton
Sd
1º RI
Ferreira - Antonio Carlos
Sd
11º RI
Ferreira - José
Sd
11º RI
Ferreira - Luiz Manoel
Sd
1º RI
Ferreira - Paulo Emigdio
Sd
Pel Pol
Ferrugem - Aldemar Fernandes
Sd
6º RI
Fidalgo - Waldemar Ferreira
Sd
1º RI
Firmino - Wenceslau
Sd
1º RI
Fonseca - Nelson Alves
Sd
11º RI
Fontes - Fernando
2º Sgt
DP/FEB
Fontoura - Vital
Sd
6º RI
Franco - Francisco
Sd
6º RI
Franco - João Rodrigues
Sd
1º RI
Freitas - Eutrópio Wichelm de
Cb
DP/FEB
Furtado - José Leite
Sd
11º RI
Furtado - Manoel
Sd
11º RI
Galvão - Ruben Coelho
Sd
11º RI
Gama - Gastão
Cb
1º RI
Garcia - Cristovam Moraes
Sd
6º RI
Garcia - Sebastião
Sd
6º RI
Ghirlanda - Antenor
Sd
6º RI
Gil - Demerval de Souza
3º Sgt
1º RI
Glevinski - Sergio
Sd
11º RI
Goering - Almandio
Sd
6º RI
Gomes - Damasio Rodrigues
Sd
1º RI
Gomes - Gonçalo de Paiva
Cb
1º Btl Saúde
Gomes - Ignacio
Sd
1º RI
Gomes - José
Sd
1º RI
Gomes - Manoel Francisco
Sd
11º RI
Gonçalves - Hercilio
Sd
11º RI
Gonçalves - Hugo
Sd
11º RI
Gouvêa - Benone Falcão de
Sd
1º RI
Gouveia - Aristides
Sd
I/1º RAPC
Guirlando - Antenor
Sd
6º RI
Gusmão - Ernani Marones de
2º Ten
CRP/FEB
Hadlick - Harry
Cb
9º BE
Hierro - Francisco
Sub Ten
DP/FEB
Higaskino - José
Sd
1º Btl Saúde
Hipolito - Elizeu José
Sd
11º RI
Hisserich - Carlos Walter
3º Sgt
I/2º ROAuR
Holder - Walmir Ernesto
Cb
1º RI
Holtz - Gerhardt
Sd
11º RI
Iacheski - Marcelino
Sd
6º RI
Jorge - Adir
Sd
6º RI
Krinski - Pedro
2º Sgt
1º Esq Rec
Ladeira - Justino José
Cb
1º RI
Lara - Simplicio Vieira de
Sd
6º RI
Larsen - Bruno
Sd
11º RI
Laurindo Filho - Pedro
Sd
1º RI
Leão - Luiz Tenorio
Sd
CRP/FEB
Leite - Godofredo de Cerqueira
2º Ten
1º RI
Leite - Rubens
2º Sgt
6º RI
Leite Filho - Atualpa Pereira
Sd
1º RI
Lélis - Oswaldo
Sd
DP/FEB
Lessa - Amfilofio Silveira
Sd
1º RI
Lima - Benjamim Theotonio de
Sd
1º RI
Lima - Celso Barbosa
Sd
I/1º ROAuR
Lima - Euripedes Rodrigues de
Sd
6º RI
Lima - Jorge da Costa
Sd
1º RI
Lima - José de
Sd11º RI
Lira - Cosme Fontes
Sd
DP/FEB
Lira - Gildo dos Santos Pereira de
Sd
1º RI
Lira - Joaquim Xavier de
Sd
DP/FEB
Lobo - Joaquim Pires
Sd
9º BE
Lopes - Francisco de Paula
3º Sgt
11º RI
Lopes Filho - João
3º Sgt
CRP/FEB
Lopes Filho - José Garcia
Sd
9º BE
Lorenzi - Dionisio
Sd
1º RI
Lourenço - Marcelino
Sd
1º RI
Loures - Etiene de Rezende
3º Sgt
1º Btl Saúde
Lucena - Epitácio de Souza
Cb
1º RI
Lucio - Virgino
Sd
DP/FEB
Luquina - Iraci
Sd
11º RI
Luz - Anelio da
Sd
11º RI
Maba - Aleixo Herculano
Sd
11º RI
Machado - João Fagundes
Sd
6º RI
Machado - José Alexandre
Sd
1º RI
Machado - Sebastião Clementino
Sd
11º RI
Machado - Thomaz Antonio
Sd
6º RI
Malafaia - Francisco Ferreira
Sd
1º RI
Malafaia - Francisco Ferreira
Sd
1º RI
Marcondes - Roberto
Sd
11º RI
Marinho - Heleno Ramos
Sd
1º RI
Marinho - Raul Marques
Sd
1º RI
Marochi - Constantino
Sd
6º RI
Marques - João Maria Silveira
Sd
6º RI
Marques Filho - Ricardo
3º Sgt
11º RI
Martins - Antonio Agostinho
Sd
11º RI
Martins - Diogo Garcia
Sd
1º RI
Martins - Elidio Machado
Sd
1º RI
Martins - Orlando Ferreira
Sd
1º RI
Matos - Deniz Pinto de
Sd
11º RI
Mattoso - Izidro
Sd
CRP/FEB
Medeiros - Waldemar Rezende
Sd
CRP/FEB
Mega - Francisco
Asp Of
DP/FEB
Melo - Adalberto Candido de
Sd
1º RI
Mendanha - Abel Antonio
Sd
6º RI
Mendes - Ramis
Sd
11º RI
Mendonça - Cybber Porto
3º Sgt
1º RI
Mendonça - Laercio Xavier de
Sd
1º RI
Mengarda - Servino
Sd
1º RI
Mesquita - José Geronimo de
Asp Of
6º RI
Moncefe - Lazaro
Sd
11º RI
Monçores - Jorge
3º Sgt
1º RI
Monte - Benevides Valente
3º Sgt
1º RI
Monteiro - Agostinho da Silva
Sd
I/1º RAPC
Morais - José de
Sd
1ª Cia M Leve
Moreira - João
Sd
DP/FEB
Moreira - Leonidas
Sd
1º RI
Moreira - Paulo
3º Sgt
1º RI
Moreira - Pedro Graciano
Sd
1º RI
Moura Neto - Francisco de Paula
Sd
1º RI
Naliato - Hyvio Domenico
Sd
1º RI
Nardeli - Mario
Sd
11º RI
Nascimento - Celio do
Sd
1º RI
Nascimento - Eurides Fernandes de
Sd
6º RI
Nascimento - João Ignacio
Sd
6º RI
Nascimento - Omar Bento do
Sd
11º RI
Nicolau - Julio
Sd
DP/FEB
Nogueira - Humberto Alves
Sd
11º RI
Nogueira - Laudelino
3º Sgt
11º RINonato - Laurentino da Silva
Sd
DP/FEB
Nunes - João
Sd
1º RI
Oliveira - Alcides de
3º Sgt
I/2º ROAuR
Oliveira - Ananias Holanda de
2º Sgt
1º RI
Oliveira - Antonio Martins de
Sd
6º RI
Oliveira - Antonio Romano de
Sd
11º RI
Oliveira - Aurelio Venancio de
Sd
1º RI
Oliveira - Edson Salles de
Cb
1º RI
Oliveira - Francisco Alves de
Sd
DP/FEB
Oliveira - Gentil Guimarães de
Sd
DP/FEB
Oliveira - Ivo Rosback de
Sd
Dep Int
Oliveira - Ivo Rosback de
Sd
Dep Int
Oliveira - Joaquim Antonio de
Sd
1º RI
Oliveira - José de Souza
Sd
6º RI
Oliveira - José Manoel de
3º Sgt
11º RI
Oliveira - Moisés de
Cb
DP/FEB
Oliveira - Oswaldo José de
Cb
DP/FEB
Oliveira - Paulino José de
Sd
1º RI
Oliveira - Wilson Abel de
Cb
11º RI
Oliveira Filho - Honorio Correia
Cb
1º RI
Paiva - Candido da Luz
Sd
1º RI
Paiva - Manoelino de
Sd
CRP/FEB
Passamani - Pelopidas
Sd
CRP/FEB
Passos - Abilio dos
Sd
1º RI
Passos - Elizio da Rocha
Sd
11º RI
Patricio - Benedito
Sd
6º RI
Paula - Antonio Vicente de
Sd
11º RI
Paula - José Vicente de
Sd
6º RI
Pavani - Fabio
2º Sgt
B. Cmd AD/1
Peçanha - José Amaro de Souza
Sd
1º RI
Pereira - Eugenio Martins
Sd
6º RI
Pereira - José Domingues
Sd
1º RI
Pereira - Oswaldo
Sd
1º RI
Pereira - Paulo de Souza
Sd
II/1º ROAuR
Pereira - Rafael
Sd
11º RI
Pessoto Sobrinho - José
2º Sgt
6º RI
Pinhal - Elizeu
Cb
6º RI
Pinheiro - Claudino
Sd
6º RI
Pinheiro - Nilo Morais
3º Sgt
11º RI
Pinheiro - Paulo Morais
Sd
1º RI
Pinho - Francisco Firmino
2º Sgt
1º Btl Saúde
Pinto - Edgar Lorenço
3º Sgt
1º RI
Pinto - Elidio Rodrigues
Sd
1º RI
Pinto - Jupyr de Souza
3º Sgt
1º RI
Pinto - Manoel
Sd
1º RI
Pinto - Marcio
2º Ten
11º RI
Pinton - Antonio
Cb
6º RI
Pires - Luiz Ribeiro
3º Sgt
9º BE
Pontes - Eiduarte da Silva
Sd
1º RI
Prado - Jorge Martinho
Cb
1º RI
Protzek - João
Cb
11º RI
Quaresma - Ayres
Sd
1º RI
Queiroz - Amarilho Gonçalves de
Sd
6º RI
Queiroz Junior - Euber
3º Sgt
CRP/FEB
Quevedo - Luiz Gomes de
Cb
6º RI
Ramos - Wilson
3º Sgt
11º RI
Randi - Orlando
2º Sgt
11º RI
Rauen - Ary
2º Ten
11º RI
Raulino - Arnoldo Candido
Sd
6º RI
Rechocoski - João
Sd
11º RI
Reis - Joã o Batista dos
Sd
11º RI
Reis - Manoel Apolinario dos
Sd
1º RI
Rezende - Geraldo Ribeiro de
Sd
11º RI
Ribeiro - André Ermelindo
Sd
6º RI
Ribeiro - Donato
Sd
DP/FEB
Ribeiro - Othelo
Sd
1º RI
Ribeiro - Ruy Lopes
2º Ten
11º RI
Ribeiro - Sebastião
Sd
6º RI
Ribeiro - Teodoro Francisco
Sd
6º RI
Rios - Francisco Batista
Sd
11º RI
Rocha - Agnaldo Saturnino
Cb
1º RI
Rocha - Américo Pereira da
Sd
DP/FEB
Rocha - João Monteiro da
Cb
CRP/FEB
Rocha - Oswaldino Mendes
2º Sgt
9º BE
Rodrigues - Américo
Sd
6º RI
Rodrigues - João
Sd
1º RI
Rodrigues - Mauricio Moreira
Sd
1º RI
Rodrigues - Waldemar
Sd
1º RI
Rodrigues Filho - José
3º Sgt
1º RI
Rolla - Paulo Damasco
Sd
1º RI
Rosa - Alcides Maia
Sd
11º RI
Rosa - Geraldo
Sd
6º RI
Rosa - Hortencio da
Sd
CRP/FEB
Rossim - Oscar
Cb
6º RI
Rotelo - João Batista
Sd
11º RI
Sampaio - Herminio Aurelio
2º Sgt
1º RI
Sampaio - José Custodio
Sd
1º RI
Sant'Ana - Geraldo
3º Sgt
1ª Cia Trans
Santana - Geraldo Martins
Cb
11º RI
Santiago Sobrinho - Alvaro Gomes
Sd
1º RI
Santos - Abilio José dos
Sd
I/1º RAPC
Santos - Adelmir Dias dos
Sd
11º RI
Santos - Arlindo Gonçalves dos
Sd
1º RI
Santos - Benedito Alves dos
Sd
6º RI
Santos - Benedito Eliseu dos
Sd
6º RI
Santos - Celso dos
Sd
6º RI
Santos - Claudovino Madalena dos
Sd
11º RI
Santos - Cosme Henrique dos
Sd
11º RI
Santos - Daniel Rodrigues dos
Sd
CRP/FEB
Santos - Eduardo Gomes dos
Sd
DP/FEB
Santos - Felisbino dos
Sd
11º RI
Santos - Francisco Pereira dos
Sd
1º RI
Santos - Geraldo Augusto dos
Sd
6º RI
Santos - João Gonçalves dos
3º Sgt
CRP/FEB
Santos - José Antonio dos
Sd
11º RI
Santos - José Luiz dos
Sd
DP/FEB
Santos - José Sebastião dos
Sd
DP/FEB
Santos - Lino Pinto dos
Sd
11º RI
Santos - Manoel Amaro dos
Sd
1º RI
Santos - Nevio Baracho dos
2º Sgt
6º RI
Santos - Nevio Baracho dos
2º Sgt
6º RI
Santos - Noraldino Rosa dos
3º Sgt
6º RI
Santos - Sansão Alves dos
Sd
6º RI
Santos - Ulpiano dos
Sd
1ª Cia Trans
Santos - Waldemar Marcelino dos
Sd
9º BE
Santos Filho - Francisco dos
Sd
1º RI
Sapancerski - Wenceslau
Sd
1º RI
Sardanha - Arlindo
Sd
11º RI
Sativa - Teodoro
Sd
6º RI
Savastana - Francisco Antonio Valter
Sd
1º RI
Schade - Oscar
Sd
1º RI Serafim - José
Sd
1º RI
Severino - Joaquim
Cb
11º RI
Silva - Alfredo Estevão da
Sd
11º RI
Silva - Antonio Alvares da
1º Ten
11º RI
Silva - Aristides José da
Sd
1º RI
Silva - Arlino Lucio da
Sd
11º RI
Silva - Belmiro Ferreira da
Sd
DP/FEB
Silva - Benedito Esteves da
Sd
6º RI
Silva - Benedito Francisco da
3º Sgt
II/1º ROAuR
Silva - Benjamim Pedroso da
Cb
DP/FEB
Silva - Bernardino da
Sd
1ª Esq Rec
Silva - Clovis Rosa da
Sd
Pel Pol
Silva - Cristino Clemente da
Sd
1º RI
Silva - Eugenio Alves da
Sd
11º RI
Silva - Fleury
Cb
1º RI
Silva - Gumercindo da
Sd
11º RI
Silva - Herminio Antonio da
Cb
1º RI
Silva - João Américo da
Sd
1º RI
Silva - João Ferreira da
Sd
1º RI
Silva - João Pereira da
Sd
6º RI
Silva - Jorge Alvarenga da
Sd
11º RI
Silva - José Carlos da
3º Sgt
1º RI
Silva - José da
Cb
6º RI
Silva - José Graciliano Carneiro da
Cb
1º RI
Silva - José Guilherme da
Sd
CRP/FEB
Silva - José Leite da
Sd
6º RI
Silva - Luiz Geraldo da
3º Sgt
11º RI
Silva - Manoel Barbosa da
2º Ten
6º RI
Silva - Otavio Carlos da
Cb
DP/FEB
Silva - Paulo Pereira da
Cb
1º RI
Silva - Rodrigo Leme da
Sd
1º RI
Silva - Turibio da
Sd
1º RI
Silva - Vasco Teixeira da
Sd
1º RI
Silva - Waldemar Adelino da
Sd
11º RI
Silveira - Amaro Felicíssimo da
2º Ten
1ª Esq Rec
Silveira - Antonio Coelho da
Sd
11º RI
Simeão - Alicio Clara
Sd
DP/FEB
Simões - Ailson
Sd
11º RI
Sodré - Alcebíades
Sd
1º RI
Solano - José Vivanco
Sd
6º RI
Souza - Antonio de
Sd
DP/FEB
Souza - Elias Vitorino de
Sd
11º RI
Souza - Francisco Gomes de
Sd
6º RI
Souza - Francisco José de
Sd
1º RI
Souza - Geraldo Rodrigues de
Sd
11º RI
Souza - José de
3º Sgt
1º RI
Souza - José Francisco de
Sd
1º RI
Souza - Lélio Martins de
Sd
1º RI
Souza - Lourival Alves de
3º Sgt
DP/FEB
Souza - Manoel de
Sd
9º BE
Souza - Manoel Eduardo de
Sd
CRP/FEB
Souza - Octacilio de
Sd
9º BE
Souza - Pedro Mariano de
Sd
1º RI
Souza - Rubens de
Sd
1º RI
Souza - Teonilo de
Sd
1º RI
Souza - Walter Pereira de
Sd
QG/Gen Falc
Souza Filho - Antonio Caetano de
Sd
11º RI
Souza Filho - Miguel de
3º Sgt
11º RI
Staerch - Arthur Lourenço
Sd
CRP/FEB
Stobl - Luiz
Sd11º RI
Tamborim - Francisco
Sd
6º RI
Tansini - Paulo
Sd
6º RI
Tavares - Jair da Silva
Sd
DP/FEB
Teixeira - Waldemar Cardoso
Sd
1º RI
Teles - Claudionor Antonio
Sd
II/1º ROAuR
Teotonio - Francisco Martins
Sd
I/1º ROAuR
Tomaz - Helio
Cb
11º RI
Tomazini - Felicio
Sd
11º RI
Trindade - Rodoval Cabral
1º Sgt
6º RI
Unger - Otto
Sd
6º RI
Valerio - José da Costa
2º Sgt
1º RI
Vanna - Sebastião
Sd
II/1º ROAuR
Varela - José
Sd
DP/FEB
Vasconcelos - Saulo Lima de
Sd
11º RI
Ventura - Jesuino
Sd
1º RI
Venturi - Alessio
Sd
11º RI
Vieira - Antonino Eugenio
Sd
1º RI
Vieira - Berlim Azevedo
Sd
II/1º ROAuR
Vila Nova - Olivaldo Barbosa
Cb
1º RI
Vilalva - Gregorio
Sd
1º RI
Villar Filho - Severino da Costa
Sd
Dep Int
Vitória - Altino Martins da
Sd
11º RI
Vitoriano - Francisco
Sd
6º RI
Weber - Norberto Henrique
Cb
6º RI
Wojcik - Adão
Sd
11º RI
Wojcik - Estanislau
Sd
11º RI
Wolf Filho - Max
3º Sgt
11º RI
Zanesco - Hilario Decimo
Sd
6º RI
Zanetti - João Florindo
Sd
11º RI
Zapela - João
Sd
11º RI
Zechim Junior - Basilio
Cb
6º RI

18.9.17

Planta de Desterro em 1786



Denomination: Planta de Desterro em 1786
Para ver a imagem ampliada clique ou abra este link: http://fortalezas.org/midias/jpg_originais/00990_003014.jpg
Description: Planta do centro da cidade de Desterro (atual Florianópolis) em 1786, e parte do continente fronteiro ao centro (Estreito), com a indicação do nome de ruas, praças, bairros, acidentes geográficos, edifícios públicos, cemitérios, fortificações, entre outros detalhes preciosos, como o número de construções térreas e de sobrados então existentes naquela antiga cidade de 8608 habitantes. Nesse levantamento estão indicados na planta os seguintes edifícios militares: na legenda do quadro de edifícios públicos (Artigos Bélicos, letra n; Forte de Santana, letra v; Quartel Militar [do campo do Manejo], letra z ; Hospital Militar em construção, letra a’; Hospital da Marinha, letra b’; Antigo Forte de São Luís, letra c’); na legenda do quadro de explicações relativas ao Continente (Forte de São João, em construção, letra a; casa para a guarda da casa de pólvora , letra c); na legenda do quadro de observações (antiga trincheira [talvez a Bateria de José Mendes ou Forte de Ponta das Almas, no caminho para o Saco dos Limões], com a letra s’).
Date: 1786
Credit: Planta Topográfica da Cidade do Desterro levantada por ordem e na presidência da Província de Santa Catarina do Il.mo e Ex.mo Senhor Doutor Alfredo d’ Escragnolle Taunay pelos engenheiros Major Doutor Antônio Florêncio Pereira do Lago e Carlos Othom Schlappal no ano de 1876.
Cópia autêntica (D.E.P.) realizada em Florianópolis, 15/05/1939 pelo cartógrafo Waldir Fausto Gil. Digitalização Flávio Andaló.
Fonte:http://fortalezas.org/galeria_busca_lista_mostra.php?id_midia=003014

Pintando o novo mundo



Em 1585, o inglês John White, governador de uma das primeiras colônias norte-americanas, fez uma série de esboços exquisitos de aquarela dos povos nativos de Algonkin, junto a quem os colonos tentariam viver. Benjamin Breen explora o significado dos esboços e seu link para o mistério do que se tornou conhecido como "Colônia Perdida".

'The Flyer', um indiano Secotan pintado por John White em 1585. British Museum, Londres.

UMASem sorte para muitos, como sinistro para o myselfe. Tal foi a avaliação sombria do colonizador elisabetano John White de seu mandato como o primeiro governador da colônia jovem da Grã-Bretanha na ilha de Roanoke, Virgínia. Enquanto White vivia seus últimos dias em uma plantação irlandesa em 1593, ele lutou para chegar a um acordo com seu legado ambivalente no "Newfound Worlde". Apenas oito anos antes, White partiu para a América do Norte como parte de uma expedição liderada por um cortesão ardente chamado Sir Richard Grenville. Esta viagem não estava sem seus desafios - White recordou laconicamente que, em uma batalha com os marinheiros espanhóis, ele foi "ferido na cabeça, uma vez com uma espada, e outra vez com um pique e machucou também no lado do buttoke com um tiro. "No entanto, nesta época, White também testemunhou maravilhas naturais, ajudou a construir uma nova colônia, e até mesmo comemorou o nascimento de sua neta agora famosa, Virginia Dare, o primeiro filho da parceria inglesa / cristã a nascer em solo americano. Em última análise, no entanto, as ambições de White terminaram em catástrofe, com o desaparecimento misterioso dos noventa homens, dezessete mulheres e onze crianças que compunham a colônia de Roanoke - um grupo que incluiu sua filha e sua neta.

Nos séculos desde a morte de White, sua história divergiu de maneira interessante. As gerações de escolares criados nos Estados Unidos provavelmente podem se lembrar de ler sobre a "Colônia Perdida" em Roanoke em livros didáticos. Nessas contas simplificadas, White e seus colegas colonos geralmente figuram como pioneiros condenados, mas visionários, em uma narrativa maior do excepcionalismo britânico-americano.

Entre os historiadores profissionais, White é igualmente famoso, mas por razões bastante diferentes. Nas histórias recentes da América britânica colonial, John White é o artista, ao invés de John White, o governador colonial, que ocupa um lugar central. Isso é porque White era um pintor de aquarela de extraordinário talento, cujas obras figuram entre as mais notáveis ​​representações de americanos indígenas modernos que já foram criados.

Certamente, muitos outros contemporâneos europeus de White ofereceram representações visuais de nativos americanos. Os leitores da conta antecipada de André Thevet no Brasil, a singularidade da França antarctica (Paris, 1557), por exemplo, poderiam ser tratados com renderizações de índios Tupí colhendo frutas, cantando músicas (completo com notação musical gravada por Thevet) e até mesmo munching casualmente em coxas e nádegas humanas barbeadas.
Gravação de índios Tupí que colhem frutas de caju em Les Singularitez de la France Antarctique deAndré Thevet ; (Paris, 1557)

No entanto, as ilustrações de White se destacaram entre as de seus pares. Em vez de trabalhar através de impressão ou gravura em madeira, pinturas produzidas em branco em aquarelas vivas. Isso permitiu que ele conseguisse um nível de detalhes realistas que as ilustrações impressas não poderiam esperar combinar. Um dos exemplos mais marcantes dos olhos de White para o detalhe é encontrado em sua apresentação macia de uma mãe indígena algonquiana com sua filha.
John White, "A chey Herowans wyfe de Pomeoc e sua filha de 8 ou 10 anos de idade". (1585) British Museum, Londres.

Em 1585, um dos companheiros de White na Virgínia, um filósofo e inventor natural chamado Thomas Hariot, observou que as crianças indígenas que encontrou na América "ficaram encantadas com os fantoches e os bebês que são broughtes de Inglaterra". A pintura de White, de fato, oferece um visual direto prova dessa observação: nas mãos do filho da mulher, pode-se observar uma pequena boneca feminina vestindo um vestido isabelino.

Como observa a historiadora Joyce Chaplin em seu livro Assunto: Tecnologia, Corpo e Ciência na Fronteira Anglo-Americana, 1500-1676 (Harvard University Press, 2003), essa imagem foi posteriormente recriada pelo gravador holandês Theodore de Bry, que usou as aquarelas de White para criar gravuras para o relatório de Thomas Hariot A Briefe e verdadeiro da nova terra encontrada da Virgínia (1590). A representação de Bry mostra a menina indiana que não só "uma boneca inglesa em roupas isabelinas", mas "uma esfera armilar", que serviu de "uma representação instrucional e decorativa do globo e dos céus" (Chaplin 36).
Gravação de Theodore de Bry após a aguarela de John White, de Thomas Hariot's A briefe e verdadeiro relatório da nova terra encontrada da Virgínia (1590)

White também teve uma habilidade notável para "ampliar" de uma cena para criar uma perspectiva isométrica imaginada. Sua pintura de uma aldeia algonquesa se destaca como uma das representações mais detalhadas da vida indígena da aldeia americana para sobreviver a partir do século XVI.
Aldeia dos índios Secotan na Carolina do Norte, de John White em 1585. British Museum, Londres.

Como o detalhe do círculo de dança na parte inferior direita desta imagem sugere, White parece ter tido um interesse particular nas cerimônias religiosas algonquianas. Outra pintura de White ao longo de linhas semelhantes dá um vislumbre da prática religiosa indiana pré-contato e do cotidiano:
Cerimônia de guerreiros Secotan na Carolina do Norte. Aguarela pintada por John White em 1585. British Museum, Londres.

O que, então, foi o legado final de White? Em uma narrativa impressa pela primeira vez em Voyages de Richard Hakluyt, White descreveu seu retorno à Virgínia em 1590 em busca dos colonos que ele havia deixado em Roanoke (ele havia retornado à Inglaterra três anos antes em esforços para obter "suprimentos e outras necessidades"). Sua conta evoca a paisagem assombrada de uma história de fantasmas, e seus detalhes estranhos fizeram parte do folclore americano desde então. No dia 17 de agosto, White lembrou que três navios sob seu comando chegaram a Roanoke, onde "não encontraram nenhum homem, nem se firmaram com nenhum que esteve lá ultimamente". Na noite seguinte, um dos marinheiros de White espiou "um incêndio através do bosque "E os homens" tocaram uma trombeta, mas nenhuma resposta podíamos ouvir. "A luz do amanhecer revelou que não era" nada além do grasse, e algumas árvores podres queimando ".

Finalmente, no entanto, White encontrou evidências dos wherabouts dos colonos. Em uma árvore, ele descobriu que "três cartas romanques criaram CRO": este era um criador pré-organizado que White entendia "significar o lugar onde deveria encontrá-los": croata. A suspeita de White foi confirmada com a descoberta de uma cena que agora é quase mítica:
Não encontramos nenhum sinal de distresse; então nós fomos a um lugar onde foram deixados em diversas casas, mas nós os achamos todos tomados, e o lugar fortemente fechado com um alto Palizado [isto é, uma paliçada de estacas de madeira], muito forte; e em uma das postagens escritas em fayre capitall Cartas CROATAN, sem nenhum sinal de distresse, e muitos barres de Ferro ... e tais como coisas pesadas lançam aqui e ali, sobrecarga com grama e ervas daninhas ...

Curiosamente, a conta de White aqui conecta suas duas identidades como governador e pintor. Ele observa que seus homens "encontraram cofres diversos que haviam sido escondidos e cavados" em torno da paliçada. Entre esses baús, White ficou surpreso ao encontrar objetos que ele conhecia "para ser meu owne": "livros" e "imagens" que ele havia criado nos anos anteriores, agora "espalhados e downe ... [e] corpóreos".

No final, White não conseguiu acompanhar essas pistas estranhas: as tempestades obrigaram os navios da expedição a voltarem antes de chegarem aos croatas e ele voltou para a Grã-Bretanha com o mistério não resolvido. O destino final dos colonos de Roanoke continua a ser debatido. Alguns conjecturaram que os companheiros colonos de White podem ter optado por se juntar a uma tribo indígena algonquiana local e adaptar-se aos métodos ameríndios (e bastante mais efetivos) de enfrentar a dura paisagem americana.

É improvável que possamos saber o que aconteceu - mas se a filha e a neta de White realmente se tornaram incorporadas em uma tribo indiana, teria feito um tipo de sentido estranho. Poucos europeus do século dezesseis consideravam os indígenas americanos com algo além de um olho ictérico e preconceituoso. No entanto, os retratos sensíveis e humanos da vida quotidiana de White entre os algonquenses contam uma história diferente e sugerem que sua própria posição em relação aos povos nativos que encontrou no Novo Mundo era bastante mais complexa. Na descrição sensível de White da mulher algonquiana e seu filho segurando uma boneca européia, talvez possamos discernir um prefiguração do destino híbrido euro-americano de sua própria filha e neto. Os contos entrelaçados da colônia falida White governada, a família que ele criou,
Aguarela de John White, de Fort Elizabeth, na baía de Guyanilla, em Porto Rico, onde os colonos se basearam antes de encontrar a Colônia Ranoake na Carolina do Norte.






Leitura adicional:







Michael Gaudio, Gravando o Savage: O Novo Mundo e Técnicas de Civilização (University of Minnesota Press, 2008)
Joyce Chaplin, Assunto: Tecnologia, Corpo e Ciência na Fronteira Anglo-Americana, 1500-1676 (Harvard University Press, 2003)
Daniel Richter, enfrentando o leste do país indiano (Harvard University Press, 2001)
Kim Sloan et al., Um Novo Mundo: a primeira visão da América da Inglaterra (University of North Carolina Press, 2007)
Fonte:https://publicdomainreview.org/2012/04/24/painting-the-new-world/

13.9.17

Relíquias de um conflito do século XIX: 15 raras fotografias da Guerra do Paraguai


Artilharia uruguaia na Batalha do Boqueirão, e ao fundo tropas da tríplice aliança indo para o combate,1866.

144 anos atrás terminava o mais sangrento conflito armado da história da América Latina, a Guerra do Paraguai mobilizou centenas de milhares de brasileiros, paraguaios, argentinos e uruguaios. Este episódio, ainda pouquíssimo trabalhado nos livros de História, decorreu numa drástica mudança no cenário econômico da chamada Região Platina.


Uma sequência de desentendimentos diplomáticos desencadeou na mobilização conjunta de Brasil, Argentina e Uruguai contra as forças paraguaias. Sob o comando do intitulado Ditador Perpétuo, Solano López, a então muitíssimo próspera República do Paraguai lutou até o último suspiro, no que resultou no massacre de quase toda população economicamente ativa do país.


A Guerra do Paraguai (1864-1870) teve consequências sérias para os dois lados combatentes, e entre os milhares de mortos, o mais radical resultado foi a conversão do Paraguai de uma pioneira república autossuficiente em uma nação miserável. Entre outros efeitos, também podemos destacar o fortalecimento do exército brasileiro e do pensamento abolicionista, dois pontos que influenciaram no processo que iria desencadear na Proclamação da República do Brasil em 1889.


Nos últimos anos essa temática vem sendo reavaliada por historiadores que se dividem entre correntes divergentes: alguns se referem ao Paraguai como uma grande vítima de interesses imperialistas envolvendo Brasil e Inglaterra; outros preferem ver o episódio de forma a diminuir uma suposta figura "idealizada" criada em torno da nação paraguaia. Neste contexto, alguns livros foram publicados reunindo a iconografia da Guerra, contemplando entre ilustrações e pinturas, algumas fotografias que podem enriquecer o imaginário sobre o período.

"Meu objetivo é ajudar na construção de uma memória da guerra que não seja laudatória nem depreciativa, mas dê a real dimensão da participação da sociedade brasileira no conflito" Ricardo Salles, historiador carioca que publicou um dos livros a respeito.
As fotos abaixo estão nesses livros e são do acervo da Biblioteca Nacional do Brasil, confira:


A bandeira do Brasil Imperial tremula na cidade paraguaia de Humaitá, ao fundo podemos ver mastros de navios de guerra ancorados no Rio Paraguai,1868.




Oficiais brasileiros posando para fotografias (1865; 1868).




Membros do Batalhão de Voluntários da Pátria, regimento proveniente da longínqua província do Ceará, entre 1867 e 1868.




Na foto à esquerda, cadáveres de paraguaios vítimas da Batalha do Boqueirão, 1866; à direita, um militar junto a dois meninos paraguaios que cresceram durante o conflito, eles se vestiam como soldados, 1868.






Soldados brasileiros ajoelham-se diante da estátua de Nossa Senhora da Conceição durante uma procissão, 1868.



Coronel Faria da Rocha revista tropas brasileiras em Tayi, Paraguai,1868.



Oficial brasileiro ao lado de um prisioneiro paraguaio, foto datada entre 1865 e 1868.



Nesta imagem podemos ver um religioso brasileiro junto a civis paraguaios. Os homens em pé ao fundo são das forças aliadas foto datada entre 1869 e 1870.



Prisioneiros paraguaios fotografados durante a ocupação de Assunção, capital do país.




Oficiais brasileiros nos momentos finais da Guerra do Paraguai, entre eles está o Conde d´Eu (com a mão na cintura), 1870.




À esquerda o Imperador Pedro II usando trajes típicos durante uma visita ao Rio Grande do Sul, 1865; à direita a última foto de Solano López, 1870.


Fontes:
Lago, Bia Corrêa do. Os fotógrafos do Império: a fotografia brasileira no Século XIX. Rio de Janeiro: Capivara, 2005.
Salles, Ricardo. Guerra do Paraguai: memórias & imagens. Rio de Janeiro: Edições Biblioteca Nacional, 2003.
Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 19, nº 38, p. 283-310. 1999

20 fotos raras da participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial


Soldado brasileiro estampado em edição do jornal Cruzeiro do Sul. Antes da adesão ao conflito uma expressão se popularizou no Brasil, "é mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra".


É impressionante como alguns temas históricos são tão pouco trabalhados na internet. Apesar do grande número de curiosos, é visível a falta de informação de qualidade em nosso idioma, e isso ainda fica mais evidente quando o objeto de estudo é a História do Brasil. Com o objetivo de preencher esta lacuna foi inciado o projeto História Ilustrada, o imenso trabalho de realizar pesquisas e reunir informações de fontes confiáveis tem resultado em um rápido e satisfatório reconhecimento do público leitor.


A participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial é um tema muito interessante em diversos aspectos. O país comandado por Getúlio Vargas soube aproveitar ao máximo a sua inicial condição de neutralidade, e quando foi preciso quebrá-la, a decisão foi tomada com muita sabedoria. Por questões estratégicas que envolviam posicionamento geográfico e fornecimento de suprimentos, até o último momento alemães e americanos disputaram a aliança com os brasileiros. No final, com direito até a uma visita pessoal do presidente Roosevelt ao Brasil, Vargas optou por aderir à causa Aliada.


A simples colaboração geográfica do Brasil com as movimentações militares dos Estados Unidos já foi suficientemente importante para o andamento do conflito no front ocidental, mas a ajuda brasileira não parou por aí. Em 1944 foram enviados milhares de soldados para consolidar o avanço dos Aliados em território italiano. Durante a campanha na Itália, os pracinhas, como ficaram conhecidos os soldados da FEB (Força Expedicionária Brasileira) enfrentaram soldados da Itália fascista e posteriormente os temidos soldados nazistas. Entre centenas de missões e longos meses de combate, a mais importante conquista foi a vitória em Monte Castelo (Fevereiro de 1945) e a mais sangrenta vitória foi na Batalha de Montese (Abril de 1945).


Quem sobreviveu para contar a história denunciou a não tão amigável realidade dos pracinhas:

"O treinamento que tivemos no Brasil de nada serviu para nós lá na guerra. O armamento era antiquado, a alimentação era péssima, as questões de saúde eram compliacadas. (...) Havia também muita gente com problemas de dentição e se soldados que, antes de ingressarem no exército, jamais tinham calçado um sapato na vida."

Ferdinando Palermo, veterano brasileiro da Segunda Guerra Mundial.




Getúlio Vargas e Franklin Delano Roosevelt em Natal, Rio Grande do Norte, 1943.





Desembarque dos pracinhas brasileiros na Itália (Arquivo Diana Oliveira Maciel).








Soldados da FEB sendo saudados por moradores de Massarosa, Itália, 1944.






Soldados alpinos fascistas italianos capturados pelos brasileiros aguardam para serem interrogados em Viareggio, Itália, 1944 (Gli eroi Venuti dal Brasile).



Acampamento de soldados do 2° Escalão da FEB (Arquivo Diana Oliveira Maciel).





O Comando das Forças Aliadas na Itália examina as operações conduzidas pela FEB (Arquivo do Exército Brasileiro).





Enfermeiras Brasileiras com soldados da Força Expedicionária Brasileira em uma avião da FAB (Bernardes MMR, Lopes GT). A colaboração da FAB, juntamente com a participação de uma divisão de montanhas do exército americano, foi um fator importante para a conquista do Monte Castelo.





Movimentação da Força Expedicionária Brasileira na Itália (Arquivo do Exército Brasileiro)



Tropas brasileiras em Monte Castelo (Arquivo Diana Oliveira Maciel)





O General Otto Freter, comandante da 148ª divisão alemã, apresentando a rendição de sua tropa ao General brasileiro Zenóbio da Costa (Arquivo do Exército Brasileiro).



Prisioneiros da 148º Divisão de Infantaria alemã, sob controle da FEB (Gli eroi Venuti dal Brasile)





Soldados brasileiros nos Apeninos, em pleno inverno, posicionados contra as linhas de defesa alemãs (Horácio Coelho). Os soldados brasileiros chegaram a enfrentar temperaturas próximas aos -20ºC.




Tropas brasileiras em movimentação nos arredores de Montese (Ten. Cel. Manoel Thomaz Castello Branco).




Ponto conquistado nos Alpeninos defendido pela Força Expedicionária Brasileira com metralhadoras (Arquivo da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil Secção de São Paulo).



Um blindado M-8 do Esquadrão de Reconhecimento da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária entra em Montese, na Itália (Arquivo da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil Secção de São Paulo).




Evacuação de feridos após a conquista de Montese pela FEB (Marechal Floriano de Lima Brayner).



Soldado aliado vigia com uma carabina prisioneiros alemães após o término da guerra na Itália (Arquivo da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil Secção de São Paulo).



Banda oficial da companhia do Quartel General em Alessandria, no norte da Itália (Arquivo General Tácito Theóphilo Gaspar de Oliveira).


Fontes:
http://www.scielo.br/pdf/reben/v60n1/a12v60n1.pdf
http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/FEBMR.pdf
http://www.mauxhomepage.net/geraldomota/feb018.htm
http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,a-trajetoria-da-feb-na-italia,921276,0.htm